Um filme romântico que busca fugir daquela fórmula padrão que todos conhecemos. Por esse fator, The jane Austen Book Club merece atenção. O problema, contudo, é se ele consegue fugir realmente dos “lugares-comum” ou não. Até um certo ponto sim, ao tentar – e apenas tentar – introduzir um pouco de conteúdo na história. Afinal, em teoria, o filme (também) debate a obra da escritora inglesa Jane Austen. O problema é que, fora um ou outro acerto na discussão de uma autora aclamada, o filme realmente cai nos estereótipos, em vários lugares-comum e, no fim das contas, enreda o espectador no velho jogo de “torcer pelo romance”. Sem contar que, ainda que o filme tente ser “cuca aberta”, incluindo entre os personagens principais uma lésbica e uma mulher que se casou várias vezes – duas figuras que sofrem um bocado de preconceitos no “mundo real” -, no fim das contas o filme acaba sendo bem tradicional. Quem sabe, até para acompanhar (ou seria “homenagear”) a veia tradicionalista da escritora que inspirou o tal clube de leitura.
Um pouco da história: Jocelyn é uma criadora de cães que vive uma
vida solitária. Prudie é uma professora de francês frustrada com o marido.
Sylvia acaba de descobrir que o marido tem um caso e pediu o divórcio. Allegra,
filha de Sylvia, é uma jovem lésbica que vive a vida intensamente. Bernadette é
uma mulher madura, de bem com a vida que já foi casada diversas vezes. Cinco
mulheres muito diferentes mas que são unidas por laços de amizade e Jane
Austen. Por sugestão de Bernadette elas resolvem criar um clube da leitura dos
livros de Jane Austen, lendo um livro a cada mês e marcando encontros para
discuti-los. Quando Jocelyn conhece Grigg, um nerd aficionado por livros de
ficção científica, ela acha que ele é perfeito para animar Sylvia e o convida
para o clube do livro. Ele nunca leu Jane Austen, mas como está interessado em
Jocelyn, decide aceitar o convite.
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